Nesta quarta-feira (19/02), haverá sessão de conciliação no MPT do Rio de Janeiro.
O movimento sindical vem acompanhando as pautas dos aposentados do Itaú-Unibanco, especialmente quanto à isonomia de condições na assistência médica. A pauta gerou negociação recente, mas o banco se manteve irredutível. Por isso, a Contraf-CUT elaborou uma carta-aberta, em nome dos trabalhadores aposentados. Ainda nesta quarta-feira (19/02), às 14h, ocorrerá uma mesa de conciliação junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) do Rio de Janeiro para se chegar a uma solução.
Na carta, os funcionários aposentados do Itaú denunciam a postura do banco por manter o plano nas mesmas condições dos funcionários ativos, conforme garantido pela Lei nº 9.656/98. "Apesar da legislação, o Itaú impõe reajustes abusivos, tornando o plano inacessível para muitos aposentados. Somos forçados a excluir nossos dependentes e, em muitos casos, a abrir mão do próprio plano de saúde por não conseguirmos arcar com os custos. Como a maioria dos aposentados possui idade avançada e enfrenta problemas de saúde, contratar um novo plano no mercado se torna inviável", diz a carta. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o plano mais básico (enfermaria) custa atualmente R$ 2.135,71 por pessoa. Um casal de aposentados teria que desembolsar R$ 4.271,42 por mês, um valor incompatível com a realidade de quem dedicou décadas ao banco.
Fonte: SindBancários Poa e Região