Acordo, com validade de dois anos, deverá ser assinado nos próximos dias.
Em mais uma rodada de assembleias, nesta quinta-feira (28/11), a nova versão da proposta de PPR apresentada pelo Banrisul no dia 22/11 foi aprovada pela ampla maioria dos banrisulenses. Após muita pressão da categoria, o Banco recuou e decidiu atender, ainda que parcialmente, as reivindicações dos trabalhadores, melhorando a versão original da proposta, que havia sido rejeitada em massa no dia 05/11.
Agora, o próximo passo é assinar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) relativo ao Programa de Participação em Resultados (PPR) com o Banrisul, que terá validade de dois anos. A previsão é de que o PPR seja pago juntamente com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no máximo até a folha de março de 2025 (ano base 2024) e março de 2026 (ano base 2025).
A Comissão de Organização de Empregados (COE) defendeu a aprovação da nova proposta de PPR do Banrisul porque:
1. Mantêm os mesmos targets aplicados em 2023, evitando assim uma maior discrepância entre os maiores e os menores salários;
2. Reajusta os Valores de Referência, com base nos índices aprovados na CCT 2024/2025;
3. Reduz a Régua de Pagamento do piso de 80% para 70%;
4. Retira o Indicador de Competências (10% da Régua que era aplicado com base nas Avaliações de Desempenho anuais);
5. Substitui o atual gatilho do PPR (ROAE) pelo Lucro Líquido Recorrente (LLR), com suas faixas de Montantes de Distribuição conforme o LLR atingido.
Para Raquel Gil de Oliveira, diretora da Fetrafi-RS e coordenadora da COE, os avanços na proposta do Banco aprovada agora são fruto da organização dos banrisulenses. "Para os colegas, fica a demonstração de que 'só a luta nos garante' e para o Banco, fica o recado de que os banrisulenses estão fartos de tanta pressão, e exigem respeito e diálogo", comentou.
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Fonte: Assessoria de Comunicação da Fetrafi-RS