Na próxima semana, sindicatos realizam assembleias para decidir sobre o tema.
Em uma plenária virtual com a sala lotada, na noite desta terça-feira (29/10), banrisulenses de todo o Brasil debateram a proposta de PPR apresentada pelo Banrisul, que segundo avaliação da Comissão de Organização de Empregados (COE) é INACEITÁVEL.
Membros da COE explicaram, nos mínimos detalhes, porque os bancários e as bancárias do Banrisul devem dizer NÃO para a proposta e se mobilizarem na sequência para que o Banco volte à Mesa para negociar. Em linhas gerais, o Banrisul está impondo um novo modelo de PPR que prevê a redução, em mais de 30%, do montante do lucro a ser dividido entre os trabalhadores, caso o lucro se mantenha no mesmo patamar de 2023. Além disso, traz melhorias somente para alguns cargos, deixando a base da pirâmide em prejuízo.
Depois de vários dias discutindo PPR e com nova reunião agendada para o 29 de outubro, no dia 25 o Banrisul avisou por email que estava se retirando da Mesa de Negociação, porque já havia avançado na proposta tudo que podia. No entanto, importante registrar que a última versão apresentada pelo Banco sinaliza uma alteração sutil nos valores a serem distribuídos, mantendo aumento do target para os altos cargos, o que fere o princípio da isonomia defendido pelo Movimento Sindical.
Durante a plenária, foi apresentado um SIMULADOR, elaborado pela assessoria do Dieese, através do qual cada trabalhador pode estimar o que receberia de PPR em 2025 (exercício 2024), de acordo com a proposta do Banrisul.
Ao final, a COE reforçou a orientação de que os banrisulenses devem rejeitar a proposta do Banco, por ser insuficiente e desrespeitosa para com a categoria. Após as assembleias, os bancários entram em estado de mobilização total.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Fetrafi-RS