Nesta segunda-feira, 26 de agosto, foi dia de vestir preto e dizer "não" à proposta indecente da Fenaban de reajustar os salários em 85% do INPC. A mobilização, que aconteceu em agências bancárias de todo o Brasil, integra o Dia Nacional de Luta da Campanha Nacional dos Bancários.
No Rio Grande do Sul houve protestos contra as contratações fraudulentas do Santander. O movimento sindical reivindica a valorização dos trabalhadores contratados por empresas subsidiárias do Banco, que exercem as mesmas funções de um bancário, mas não têm os mesmos direitos.
Nos demais bancos também foram registrados protestos e adesão em massa ao chamado "Dia do Preto".
Na Mesa Nacional, os bancos estão endurecendo as negociações. Tentaram reduzir a PLR e retirar direitos, como a 13ª Cesta Alimentação. Também queriam deixar de fornecer vales refeição e alimentação às bancárias e aos bancários afastados pelo INSS para tratamento de saúde.
Diante dos protestos da semana passada, os bancos recuaram e decidiram manter esses direitos, mas querem impor perdas salariais, apesar dos lucros exorbitantes registrados no primeiro semestre de 2024, ao propor um reajuste abaixo do índice de inflação.
A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, considera a última oferta "desrespeitosa" e disse que "com este comportamento os bancos estão querendo jogar a categoria para uma greve".
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