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#SANTANDER | 26/08/2024
Fetrafi-RS e sindicatos protestam em frente à SX Negócios pelo fim das contratações fraudulentas no Santander

Em ato de denúncia sobre as contratações fraudulentas cometidas pelo Santander, a Fetrafi-RS e os sindicatos de Porto Alegre, Novo Hamburgo, Vale do Paranhanha e Litoral Norte paralisaram a sede da SX Negócios, uma das empresas terceirizadas do banco espanhol, por três horas na manhã desta segunda-feira, 26 de agosto. O movimento sindical reivindica a valorização dos trabalhadores contratados por empresas subsidiárias do Santander, que trabalham como bancários, mas não contam com os mesmos direitos dos colegas. 

Com faixas de protesto, os representantes dos trabalhadores criticaram a postura do Santander, que pratica contratações fraudulentas de mão de obra enquanto registra lucros exorbitantes. Os trabalhadores da SX enfrentam jornadas de 44 horas semanais, enquanto a jornada regular da categoria é de 30 horas. Além disso, o vale-alimentação é de apenas R$ 22, muito abaixo da média de R$ 40.

O secretário-executivo do SindBancários e empregado do Santander, Luiz Cassemiro, falou aos funcionários da SX Negócios sobre a importância do ato pela valorização de todos trabalhadores e trabalhadoras. “Essa luta é contra a exploração de mão de obra praticada pelo banco por meio da SX Negócios. Temos relatos de que funcionários aqui na SX sofrem controle sobre quantas vezes vão ao banheiro ou tomam água, isso é inadmissível. Estamos aqui lutando por melhores condições de trabalho, tanto quanto reivindicamos para os bancários; por um ticket alimentação melhor, por férias decentes, por uma PLR justa”, afirmou Cassemiro. 

O adoecimento dos funcionários, tanto nas terceirizadas quanto nas agências bancárias, também foi destacado pelos sindicalistas. Segundo o dirigente do Sindi Bancários de Novo Hamburgo, Bruno Louzada, são recorrentes as práticas de assédio moral na SX Negócios. “Quantos estão se medicando para conseguir trabalhar? Há relatos de funcionários chorando no banheiro, outros com síndrome do pânico. É uma gestão pelo medo e pela pressão e isso não pode ser normal. Claro que tem chefes legais, assim como tem outros nem um pouco compreensivos, mas é uma prática institucionalizada de assédio moral, que vem do Santander e acaba respingando em vocês”, ressaltou. 

Conforme o secretário de saúde da Contraf/CUT, Mauro Salles, as mobilizações são nacionais e buscam a valorização de todos que estão inseridos no sistema financeiro. “Não podemos aceitar que se prolifere esse tipo de atitude, essa verdadeira fraude que o Santander pratica. É inaceitável que esses trabalhadores façam o mesmo trabalho de bancário, com o dobro de jornada e a metade do piso”, finalizou o dirigente. 

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Fonte: SindBancários Poa e Região, com edição da Fetrafi-RS

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