Dirigentes do SindBancários e da Fetrafi-RS participaram de audiência no Ministério Público do Trabalho (MPT), nessa sexta-feira (5), para tratar do novo Plano de Cargos, Funções e Salários (PCFS) do Banrisul. Na presença de representantes do banco e da procuradora do Trabalho Fernanda Arruda Dutra, dirigentes e advogados das entidades reafirmaram a reivindicação para que seja suspenso o processo de migração do PCFS e abertas negociações paritárias.
O Sindicato e a Federação apontaram que o processo de adesão ao novo plano conduzido pelo Banrisul carece de informações claras sobre os impactos nas carreiras dos banrisulenses, já que não tem previsão, por exemplo, de progressão por antiguidade no novo PCFS. As entidades também questionaram a implantação do novo regulamento de pessoal, com supressão de direitos.
“É inadmissível que haja perda de direitos históricos para os bancários e bancárias do Banrisul. Por isso, nossa orientação segue sendo de não adesão ao plano da forma que está”, defendeu o presidente do SindBancários, Luciano Fetzner. “Esperamos que, através da intermediação do MPT, tenhamos aberto uma janela para, pela via negocial, completarmos lacunas e removermos injustiças, evitando também o aumento de passivos e a falta de isonomia entre os colegas do nosso Banrisul”, completou o dirigente.
Além de Fetzner, participaram da audiência a diretora de Cultura do Sindicato, Ana Guimaraens; a diretora de Saúde da Fetrafi-RS, Raquel Gil; e os assessores jurídicos João Rosito e Ricardo Pretto.
Após debates, a procuradora do Trabalho abriu prazo para manifestação, a fim de que o banco se posicione quanto à demanda de suspensão da migração apresentada pela representação de seus trabalhadores, apresente informações mais detalhadas sobre o andamento do processo de migração e some mais documentos ao inquérito. Uma nova rodada negociação para dar continuidade à audiência no MPT ficou prevista para a próxima semana.
Informações: Imprensa SindBancários