Na última sexta-feira (05/04), representantes da direção do Itaú Unibanco estiveram na sede da Fetrafi-RS para falar sobre a Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), criada pela instituição para resolver questões trabalhistas extrajudicialmente.
Através da CCV, o(a) bancário(a) demitido(a) ou que pediu demissão, no momento da rescisão do Contrato de Trabalho tem a possibilidade de requerer passivos trabalhistas e fechar acordo sem necessidade de acionar a Justiça Trabalhista. "Importante salientar que o trabalhador pode optar se quer fazer acordo pela CCV ou recorrer ao judiciário. Outro aspecto positivo é que o ex-bancário pode relatar assédio moral e/ou assédio sexual nesse espaço, permitindo assim que os sindicatos possam agir nos locais de trabalho, beneficiando os que seguem trabalhando", observou Cristiana Garbinatto, diretora da Fetrafi-RS.
A Contraf-CUT já assinou o acordo com o Itaú Unibanco, mas cada Sindicato é livre para assinar ou não. De acordo com os representantes do banco, a CCV tem tido uma boa aceitação, uma vez que as reivindicações são apreciadas em até 30 dias. "A proposta é interessante, principalmente pela rapidez do procedimento, pois pelo caminho da judicialização pode levar vários anos. Esperamos que ela venha realmente satisfazer as duas partes", ressalta Luiz Carlos Barbosa, diretor da Fetrafi-RS.
O banco sugeriu à Fetrafi-RS fazer uma apresentação aos sindicatos filiados, para explicar em detalhes como funciona a CCV e esclarecer dúvidas.
Fonte: Fetrafi-RS