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#CAIXA | 06/11/2024
Negociação com a Caixa continua emperrada

Banco não trouxe novidades nem informações, o que impede andamento das tratativas, e insiste em não garantir nomeação efetiva para todos que trabalham por prazo e por minuto.

A Caixa Econômica Federal não trouxe nenhuma novidade, nesta terça-feira (05/11), sobre a proposta que já havia apresentado na reunião de negociação de sexta-feira (1º/11) com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) do banco. As informações solicitadas reiteradas vezes pela representação dos empregados também não foram fornecidas pela Caixa.

“Cobramos as informações que nos permitiriam saber se as 750 nomeações efetivas são suficientes para que todos que realizam as tarefas de caixa e tesoureiro por prazo e por minuto sejam efetivados e o banco, mais uma vez, nos negou essa informação”, disse a diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Eliana Brasil, que coordena da CEE. “Além disso, o banco disse que as 750 nomeações são suficientes e que assume uma série de compromissos, mas não aceita inclui-los como cláusulas do acordo”, acrescentou. Para a CEE, a inclusão no ACT traria um avanço significativo nas negociações.

Sem informações e sem a inclusão dos compromissos nos termos do acordo, a CEE entende que a proposta não atende a demanda do grupo de trabalhadores atingidos pela negociação. Nova reunião para a continuidade das tratativas está prevista para o dia 18 de novembro.

Levantamento de informações

Diante da falta de transparência da Caixa, com a recusa das informações necessárias à continuidade das negociações com segurança às empregadas e empregados, a CEE vai elaborar um roteiro de perguntas para que os sindicatos de todo o país possam fazer um levantamento para subsidiar os debates. O questionário deve ser enviado às entidades nesta quarta-feira (6/11).

"Já tivemos três reuniões para discutir esse tema, mas até agora a Caixa não trouxe o essencial para que possamos formular uma boa proposta para a categoria: dados e informações precisas sobre o público que hoje exerce as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor de forma não efetiva. Sem essas informações, a CEE não consegue ter a dimensão do que deve negociar com a Caixa, porque o nosso objetivo é obter a efetivação de todos os colegas que hoje exercem essas funções por prazo ou por minuto.Isso dificulta o avanço das negociações. E as contrapartidas que a Caixa pede, que são relativas a ações judiciais, dizem respeito à individualidade dos colegas e não podemos e nem devemos usar como moeda de troca", avalia Lucas Cunha, diretor do SindBancários Pelotas e Região e representante do RS na CEE Caixa. 

Leia também:

>> Caixa apresenta proposta para caixas e tesoureiros


Fonte: Contraf-CUT

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