Atenção! O Portal dos Bancários RS utiliza cookies neste site, eles são utilizados para melhorar a sua experiência de uso e estatísticos.

#BB | 17/10/2025
João Fukunaga deixa a presidência da Previ após devolver superávit histórico à entidade

Sob sua gestão, o Plano 1 voltou ao resultado positivo em 2025, confirmando a capacidade técnica e o compromisso dos trabalhadores com a boa administração do próprio patrimônio.

O presidente da Previ, João Fukunaga, deixará o comando da entidade para assumir a Diretoria de Relações Governamentais e ASG da EloPar, holding especializada em soluções de pagamento e fidelização.

Fukunaga assume o desafio de fortalecer o relacionamento institucional do grupo com órgãos governamentais, reguladores e entidades do mercado, além de ampliar a agenda de sustentabilidade e ASG nas empresas da holding.

Nesta sexta-feira (17/10), João apresentou sua carta de renúncia ao Conselho Deliberativo da Previ, que aprovou o pedido. O Banco do Brasil, patrocinador da entidade, indicou Márcio Chiumento, atual diretor de Participações, para a presidência.

Durante sua gestão, Fukunaga foi responsável por uma ampla agenda de modernização, com foco em fortalecer a governança, valorizar a diversidade e aproximar os associados. Seu maior legado, contudo, está na gestão do Plano 1, que voltou ao superávit em agosto de 2025, após um déficit de R$ 17,6 bilhões registrado em 2024. O plano encerrou o mês com superávit acumulado de R$ 1,48 bilhão, resultado direto da estratégia de imunização do passivo e da redução de exposição em Renda Variável, que caiu de 32% para 18% entre 2023 e 2025 — cerca de R$ 30 bilhões realocados em Renda Fixa.

Essa mudança estrutural reforçou a liquidez e a aderência às obrigações do plano, antecipando em cinco anos a meta de redução de risco originalmente prevista para 2030. O resultado confirma a eficiência de uma gestão técnica, responsável e comprometida com os participantes.

“O trabalho do João comprova, na prática, que os trabalhadores têm total competência para gerir o próprio patrimônio. A Previ voltou ao superávit e manteve seu compromisso com a segurança e a transparência, mostrando que uma gestão feita por quem conhece a realidade da categoria é o melhor caminho”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

“Mais do que um gestor, João foi um símbolo de compromisso com a boa governança e a responsabilidade social. Ele deixa a Previ mais sólida, moderna e próxima dos associados — um legado que reforça o papel histórico da entidade no sistema de previdência complementar fechado do país”, completou Fernanda.

A Contraf-CUT, que acompanha de perto a atuação da Previ, reconhece o trabalho realizado por João Fukunaga e deseja sucesso em sua nova trajetória profissional.

Trajetória

João Luiz Fukunaga é o primeiro sindicalista a chefiar a Previ desde 2010, quando Sérgio Rosa deixou a presidência. Atualmente, integra os Conselhos de Administração da Vale e do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Funcionário de carreira do Banco do Brasil desde 2008, Fukunaga assumiu em 2012 a direção do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Em 2022, foi escolhido coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), atuando diretamente nas negociações entre funcionários e a direção do Banco do Brasil.


Fonte: Contraf-CUT

OUTRAS MATÉRIAS
#BANRISUL | 24/10/2025
COE e Banrisul iniciam negociações sobre PPR
Proposta, com adequações necessárias devido à reestruturação de carreira, será analisada pelo Movimento Sindical. Nova reunião foi agendada para dia 30 de outubro.
#IGUALDADE | 22/10/2025
Confira a programação do VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro e garanta sua inscrição
Evento acontece nos dias 6 e 7 de novembro, em Fortaleza (CE), e reunirá especialistas, sindicalistas e pesquisadores para debater igualdade racial, combate ao racismo e inclusão no setor financeiro.
#BB | 22/10/2025
Dia Nacional de Luta no BB mobiliza trabalhadores contra retirada de direitos
Bancários de norte a sul denunciaram o desrespeito da direção aos acordos firmados, as metas abusivas e as medidas que aumentam a sobrecarga e o adoecimento dos funcionários.