Nesta quinta-feira, 19 de novembro, o Comando Nacional dos Banrisulenses continuou a discussão iniciada com o Banrisul no dia 13, para a renovação do Acordo Coletivo sobre o Ponto Eletrônico. O objetivo é adaptar as cláusulas que tratam do controle e do pagamento do banco de horas aos novos tempos de home office.
Uma das solicitações dos representantes dos empregados do Banco - entre eles diretores da Fetrafi-RS e dirigentes de sindicatos dos bancários do Rio Grande do Sul – é que os sindicatos tenham acesso aos relatórios técnicos para fiscalizar o cumprimento das regras para o ponto eletrônico, conforme o que for definido no acordo. As preocupações giram entorno da burla do ponto e dos problemas históricos de gestão em algumas unidades.
Os banrisulenses também levantaram a questão "cultural” do Banrisul que leva alguns gestores a constrangerem e assustarem subordinados com o registro de atas quando não registram o ponto, lembrando que o sistema do banco já emite os alertas, quando a jornada se encerra.
Segundo os representantes do Banco, com relação às atas, "pouquíssimas” seriam levadas a processo administrativo. Além disso, o controle do ponto está rigoroso a pedido da própria diretoria e o sistema encerra a contagem ao final da jornada. Segundo eles, estão ocorrendo punições a quem não cumpre o acordo dentro do Banrisul, independentemente do cargo ocupado. Ou seja, gestores também estão sendo punidos.
O tema do ponto-eletrônico voltará a pauta de negociação na próxima quinta-feira, 26 de novembro, após análise da proposta do Banco, que será encaminhada ao comando. A próxima reunião entre banrisulenses e Banrisul vai tratar dos PCDs e será na terça-feira, 24.