A rodada de negociação entre a Comissão de Organização de Empregados (COE) e representantes do Banrisul nesta sexta-feira (25/04) trouxe boas perspectivas para um desfecho da negociação sobre redução da jornada de trabalho. As reivindicações apresentadas ao Banco pelo movimento sindical, que garantem, principalmente, que não haja redução de remuneração, foram parcialmente contempladas.
Até este momento da negociação, a redução de jornada está condicionada à contrapartida exigida pelo Banco referente às ações de 7ª e 8ª hora; o Banco concordou em unificar uma só tabela para todas as Gratificações de Função (GFs) para a DG e Rede de Agências; também concordou em normatizar algumas regras e descrições e em segmentar e descrever funções como a dos Gerentes de Relacionamento.
Além disso, o Banrisul acenou com índice de correção para o auxílio movimentação, mas exige adequação do direito; sinalizou que concorda que ninguém pode executar funções especializadas sem receber a devida gratificação; e propôs, ainda, estabelecer “Remuneração Residual” (RR) como mecanismo para viabilizar a redução de jornada sem reduzir renda, defendendo sua compensação com futuros comissionamentos.
Pendências
O Banco não deu retorno, ainda, às reivindicações por nível inicial diferenciado para a TI, ao pedido de ampliação do auxílio movimentação e às sugestões de ajuste na atual tabela de comissionamentos. Um dos maiores desafios da negociação é atingir valores equilibrados no quadro de Gratificações de Função (GFs), que avançou, porém segue insuficiente.
A COE reafirmou a importância de valorizar o empregado do presente e do futuro, de forma que o trabalhador possa crescer junto com o Banco.
O Banrisul se comprometeu a apresentar à Comissão uma nova redação de proposta, contemplando os apontamentos sobre o que foi debatido na mesa, assim como formalizando eventuais divergências. Após análise da COE, será marcada uma nova rodada de negociação.
Jornalista/Fonte
Aline Adolphs/ SindBancários