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#CAMPANHANACIONAL | 16/07/2024
COE Santander inicia negociações e reitera defesa dos direitos dos empregados

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander deu início às negociações do acordo específico com o banco, nessa terça-feira (16/07), e reafirmou sua postura na defesa dos direitos dos trabalhadores. A coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, destacou que "é inegociável qualquer retirada de direito", ao reforçar a prioridade em discutir novas cláusulas para a proteção dos empregados. "Estamos iniciando hoje e nossa prioridade é discutir as cláusulas novas. Queremos discutir cláusula a cláusula, independentemente de serem parecidas com as debatidas pela Fenaban", afirmou Wanessa. A coordenadora também solicitou a definição de um calendário para as negociações, a serem realizadas nos meses de julho e agosto, para garantir um diálogo contínuo e eficaz.

Para o secretário executivo do SindBancários Poa e Região e representante dos trabalhadores do RS na COE, Luiz Cassemiro, o aditivo à CCT geral dos bancários é muito importante para os colegas do Santander, pois neste acordo é negociado e garantido a remuneração variável, a bolsa auxílio graduação e pós, entre outros benefícios. "Buscamos a renovação do acordo na íntegra, com ampliação de novas cláusulas, como por exemplo assistência aos portadores de doenças degenerativas, PCDs e neurodivergentes" ressaltou.

Cassemiro reforçou que a luta do movimento sindical por melhores condições de trabalho e garantia do emprego bancário é constante. E que, no caso do Santander, depois da Espanha o Brasil é o país que mais gera lucro para o grupo, "por isso é justo que o banco atenda as reivindicações dos trabalhadores". "Os colegas que ainda não estão sócios do Sindicato convidamos a se associarem. É muito importante estarmos unidos para avançarmos nos nossos direitos e benefícios", finalizou.

Um dos principais temas debatidos durante o encontro foi a questão do emprego. O movimento sindical cobrou o fim das demissões e os números de agências, postos de atendimentos bancários (PABs), funcionários e terceirizados. A pressão para a manutenção dos postos de trabalho e a garantia de direitos são pilares fundamentais para a COE nesta rodada de negociações.

A secretária de Relações Internacionais e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o Santander, Rita Berlofa, destacou a importância de não apenas manter, mas ampliar os direitos dos trabalhadores. "Nós não queremos que mude o que tem, nós queremos que amplie para novos direitos dos trabalhadores," afirmou.

Ela enfatizou a questão das demissões e das contratações fraudulentas como um problema crítico. "Na hora do emprego, nós deixamos bem claro o seguinte: a redução de trabalhadores bancários se dá de duas formas no banco, uma é pela demissão imotivada e a outra pela contratação fraudulenta de mão-de-obra, onde um trabalhador deixa de ser bancário e passa a atuar numa empresa coligada do banco, sem direitos, sem os benefícios, enfim, sem os direitos da categoria bancária e com salários reduzidos".

A coordenadora da COE mencionou o clima de apreensão entre os trabalhadores. "56% dos trabalhadores do Santander hoje vivem um clima extremamente apreensivo, medo da demissão e medo da contratação fraudulenta de mão de obra. Reafirmamos que esse sentimento de medo não é bom e precisa mudar."

Rita finalizou destacando a disposição para negociar e desafiou o banco a buscar alternativas viáveis. "Nós colocamos ao banco que precisamos encontrar alternativas que não sejam a simples demissão ou essa contratação fraudulenta de mão de obra. Estamos dispostos a negociar alternativas para isso e desafiamos o banco a negociar isso conosco. Pedimos também que o banco nos apresente, na próxima reunião, os números de desligados da categoria, de admitidos como bancários e admitidos como terceirizados das empresas coligadas".

As próximas negociações da COE com o Santander serão realizadas nos dias 26 de julho e 2 e 9 de agosto, na sede da Contraf-CUT, em São Paulo.

 

Fonte: Contraf-CUT com edição da Fetrafi-RS

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